quarta-feira, 9 de setembro de 2009

... mas bem prá lá mesmo...

- Dias desses li que certas chácaras foram invadidas por bandidos e prenderam seus ocupantes em quartos e roubaram tudo, o que podiam carregar, inclusive os veículos....
- Dias destes ouvi que certas chácaras foram invadidas por bandidos e prenderam seus ocupantes em quartos e roubaram tudo, o que podiam carregar, inclusive os veículos....
- Dias destes fiquei sabendo, que certas chácaras foram invadidas por bandidos e prenderam seus ocupantes em quartos e roubaram tudo, o que podiam carregar, inclusive os veículos....
- Dias destes escutei, de novo, que certas chácaras foram invadidas por bandidos e prenderam seus ocupantes em quartos e roubaram tudo, o que podiam carregar, inclusive os veículos....
- Dias destes li, de novo, que certas chácaras foram invadidas por bandidos e prenderam seus ocupantes em quartos e roubaram tudo, o que podiam carregar, inclusive os veículos....
E assim sucessivamente.... não importa os bairros há uma certa constância nos fatos...
- Dias destes fiquei sabendo, que foram furtados os cabos elétricos e telefônicos por bandidos que se escafederam. Roubaram tudo o que podiam a diferença é que foram com os veículos, creio que com aqueles roubados das frases acima...
Assim e sucessivamente.
- Dias destes estava na urbe e vendo e vendo, e outra vez vendo. Pensei, pensei e pensei.
Na urbe temos policiais militares, guardas civis e guardas de trânsito, e até personagens da inteligência da polícia (esses são os que temos em minoria) mas as ocorrências tem certos pontos em comum.
Mas, de acordo com o que me contam, o ideal não é repreender e sim prever. Para mim o ideal é que não existam bandidos. Mas isso é uma longa história e até acho que o Raul tinha razão, o mundo deveria parar e começaríamos de novo. Essa também é outra história. E como não podemos fazer o mundo parar para que os descontentes desçam.
A idéia é criar uma ou várias equipes e criar uma “guarda rural” ou “ronda rural” para que permanentemente vigiem os caminhos mais afastados da urbe...
E como os bandidos campeiam o campo façamos como os campeiros que espantam as aves de rapina com seqüentes sustos, afinal não podem exterminar ou dar cabo aos bandidos porque deles dependem muitos e muitas, é uma indústria como outra qualquer com uma diferença ela(a bandidagem) aumenta de forma exponencial quando a indústria verdadeira está em crise.
Então e para finalizar, já que não podemos extirpar o mal pela raiz, pois os direitos humanos protegem essa espécie desses seres abomináveis que são os bandidos, a idéia é criar uma Ronda Rural, que faça rondas sistêmicas e ininterruptas, gravando, e vigiando os milhares de cidadãos e contribuintes como você, eu e muitos outros que de certa forma já pagam em muito para ter segurança de ir de vir e de viver.
Lembro uma frase que acho interessante, só não sei que é o autor:
“se os homens de bem tivessem a coragem e a ousadia dos maus, o mundo não teria nenhum problema”
Ponto.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Que dizer, se penso que já disse tudo.

Dias desses vi a montagem de uma frase, que no mínimo é surreal, vamos a ela.

“ A Coisa do coiso, não coisa”...

logo em seguida a pergunta: “Coisou a coisa, coiso?”


E o pior é que se entenderam. Entenderam?

É isso que tem de bonito a língua falada. O difícil é traduzi-la ou transcrevê-la no papel.

Outra coisa que me deixa perplexo, são as(os) taquígrafos(os) profissionais, que ficam com aquelas maquininhas de poucas teclas, cutucando e cutucando, e num é que nos fim das contas conseguem transcrever na íntegra os discursos por mais inflamados que possam parecer, ou melhor por mais que pareçam inteligíveis, ele(as) conseguem o “milagre” de transcrevê-los.

Nos anais das câmaras legislativas, isso é comum. E me deixa perplexo, encantado seria a palavra mais adequada para quando vejo e encanto-me.

Viram. Pensei que havia dito tudo. Faltava isso, e eu pensei que nada me deixava perplexo.

Assim como já me acostumei com as bicicletas circulando pelas calçadas, nas contra mãos, em contrário as regras do trânsito. Assim com me acostumei com aqueles que deveriam coibir esses abusos e não fazem por preguiça, ou por falta de vontade, ou por total negligência com os seus patrões que somos nós os contribuintes, e afinal eles recebem salários oriundos dos impostos.

Acostumei-me também com as malditas lombadas, que apesar de proibidas, aquelas que estão em desconformidades das leis, ainda persistem. Acostumei-me com os descasos com que se tratam esse assunto e outros.

Acostumei-me com a arrogância de uns, com a empáfia de outros. Acostumei-me com as pequenas autoridades, que pensam que são otoridades. Êpa! Que pensam que representam as otoridades. Êpa, de novo!!!! Pensam? Pensam que pensam....

Até com isso me acostumei.

Não adianta fazer chover, no molhado! . Ou ainda bater prego na areia, como diziam os filósofos.

Que o negócio não está prá brincar, diria outro filósofo de garrafa. Mas temos algumas armas. A primeira delas é a Educação. A Primeira delas é cultura. Êpa! As duas em primeiro lugar. Aí a “coisa fica boa”,...pergunto ao “coiso”....fica ou não fica boa a situação se melhorarmos a educação e a cultura do povo em geral.

Com muita certeza elegeremos melhor, cobraremos com mais ênfase, e as “otoridades” descobrirão que são passageiros desse bonde histórico, e colocar-se-ão nos seus devidos lugares....

É isso,”coiso”. Não tinha nada prá escrever somente um ranço de indignação, perplexidade e outras coisinhas mais que, me permiti destilar...

Então para completar,..participem da criação do nosso Fórum Municipal de Cultura, o nosso fórum de discussão que esperamos seja Permanente sobre a Nossa Cultura... interem-se... interajam...enfim,...participem

(Foto: palavras)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Cultura, ah! Cultura, ah! Educação! (pode ser em ordem inversa)

Então falávamos da facilidade que o povo brasileiro tem em criar e criar,...em todas as suas manifestações de criação, desde a agricultura, na mecânica, na física, na geometria, na matemática, na astronomia, na física, nas áreas médicas, na farmacêutica, na música, na dança, no teatro, nas lascívias, na política, na canastrice, na sacanagem, com o próprio e com o dos outros, na educação, nos esportes, na culinária, nas invenções, e nas, e nas, e nas .... são tantas as manifestações que com muita certeza irei esquecer de muitos alguns.
Argumentos não me faltam em afirmar que educação e cultura são a base de tudo e principalmente a base para o futuro. Se quisermos ter um futuro, preparemos os filhos com a educação e muita cultura. Não adianta as “famosas decorebas” para se passar de ano. O importante é ter a base estrutural da educação co, a valoração de cultura, exatamente aquela cultura local ensinada diuturnamente, à partir do cumprimento diário de um bom dia. O jeito amável do trato com as crianças e com o convívio com os mais idosos.
Dias destes li uma frase interessante, só não sei que é o autor, dizia o seguinte: “divulga-se que devemos preservar o planeta para os nossos filhos, mas não que temos que preparar e educar os filhos para que eles conservem o planeta” .
E o Templo da Cultura está inaugurado. Sempre que posso vou a teatros, cinemas, shows, estádios, missas, congrego, velo, participo de rituais, reuniões, festas, palestras, seminários, etc. Em cada um dos lugares por qual passo, participo, acompanho, tenho como convivas, pessoas. Essas podem ser pequenas, médias ou grandes, cultas ou incultas, jovens ou velhos crianças ou adultos não importa. Mas para cada evento, quase que invariavelmente são pessoas distintas, atraídas pelo conteúdo que será apresentado no local, evento para qual se encaminhou e se dispôs a assistir ou participar.
Pois bem e para não me alongar. Em cada desses eventos temos que participar, de acordo com o local. Isso ao menos ensinaram-me desde pequeno e isso passei para os meus. Mas como fazer passar cultura se o povo que recebe sequer tem educação para assistir os ensinamentos / espetáculos passados pelos atores , astros e atrizes.
Em alguns locais onde o silêncio deve imperar para que se ouçam os atores e suas falas, os músicos e suas músicas, os cantores e suas canções, os passos dos balés em conjunto com ofegar dos bailarinos, o ufar dos pulmões exalando o suor dos poros em correntes de vida. É isso. E enquanto isso, “maritacas” se empoleiram e não para de “maritacar”, gralhas não param de “gralhar”, crianças inquietas e “donas” dos pais, não param de ”atazanar” , velhos e suas dentaduras não as param de “craquetear”, jovens não param de “mascar”, futuros diabéticos e suas balas, não param de as “desembalar” ... o que se vê, o que se sente, sobrepõe a audição, por conta da falta de educação.

Lembrando-os: dia 17/08 as 19h encontro-os no Espaço Barros Jr. Reunião da criação do nosso Fórum de Cultura. O Espaço Cultural fica à Rua Dr. Barros Jr, 397.
Até lá...


(Fotos de "O Pagador de Promessas" - fotos de Boschilha)
Mais informações sobre o espetáculo em inebriada

... o Templo da Cultura está erguido e entregue....

Com o título, reforço, entregaram-nos (espero), o nosso, repito NOSSO, Templo da Cultura.
Não me importo mais em saber por onde andará o saudoso “dangle”, daqui por diante o que e com que me importarei é preservar e fazer bom, ou melhor, fazer o melhor uso do, (repito) NOSSO templo de cultura.
O espetáculo, espetacular, criado, vivenciado e repetido pelos atores locais, foi na melhor e mais completa expressão, um espetáculo!
O novo ambiente à esses espetáculos e manifestações artísticas, também é um outro espetáculo a parte. O que podemos redundar em que no Templo de Cultura apelidado de CEC, é um espetáculo. (se bem que faltou um fosso, mas não é por isso que entrarei na fossa.) (essa, lembrei-me da década de 60).
Mas o que me preocupa, são os que serão diferentes dos outros, pois todos de acordo com a Constituição são, ou deveriam ser iguais. Iguais enquanto espécie, diferentes em suas peculiares diferenças individuais. Mas são em regra iguais. E por que tratar os iguais desigualmente? Não entendo esse tipo de coisas. Talvez porque, ainda somos um feudo? Uns, são mais iguais que outros? Isso é, ou foi uma forma de cultura, que deveria ter acabado?
E contrariando algumas vozes inquietas, que clamam que o nosso alcaide e seu vice, deveriam fazer mais cadeias, mais hospitais, mais outras coisas próprias para consertar os humanos. Louvo a iniciativa de nossos representantes em fazer um Templo de Cultura, onde ocorrerão concertos que dignificarão e dignificarão os homens e os prepararão para o futuro e assim fazendo diminuiremos os custos com a tentativa de conserto de homens.
Mas enfim e por fim... peço ajuda à outro Mané... fui. 04/08/09
Vou-me embora pra Passárgada Autoria: Manuel Bandeira
Vou-me embora pra Passárgada / Lá sou amigo do rei / Lá tenho a mulher que eu quero / Na cama que escolherei / Vou-me embora pra Passárgada

Vou-me embora pra Passárgada / Aqui eu não sou feliz / Lá a existência é uma aventura / De tal modo inconseqüente / Que Joana a Louca de Espanha / Rainha e falsa demente / Vem a ser contraparente / Da nora que eu nunca tive

E como farei ginástica / Andarei de bicicleta / Montarei em burro brabo / Subirei no pau-de-sebo / Tomarei banhos de mar! / E quando estiver cansado / Deito na beira do rio

Mando chamar a mãe-d'água / Pra me contar as histórias / Que no tempo de eu menino /
Rosa vinha me contar / Vou-me embora pra Passárgada

Em Passárgada tem tudo / É outra civilização / Tem um processo seguro / De impedir a concepção / Tem telefone automático / Tem alcalóide à vontade / Tem prostitutas bonitas / Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste / Mas triste de não ter jeito / Quando de noite me der / Vontade de me matar / Lá sou amigo do rei / Terei a mulher que eu quero / Na cama que escolherei / Vou-me embora pra Passárgada

Obs: Convite: participem da reunião pró criação de fórum permanente de cultura, dia 17/08 as 19h Espaço Barros Jr.

(Foto - CEC - por Jurandyr)

...Cultura e educação e/ou vice e versa...

... Foi assim, quando o catolicismo impôs aos povos de muitos continentes a sua forma de pensar. Foi assim que o branco impôs ao índio suas formas e vontades ...
Por muitos e muitos tempos os povos ficaram /ficam a mercê de alguém ou de alguns. Aquele que tem um olho é o rei em terra de cegos. Não é isso que nos contam. Mas é a leitura da pura realidade. Para diminuir as distâncias entre aquele que manda e aquele que é mandado, somente a educação e a cultura e/ou vice e versa, é que podem trazer / fazer a diferença.
Nessa mesma linha de raciocínio, temos algumas máximas que não podemos deixar ao lado, pois reflete indelével a realidade, então a primeira: “ Eduque a criança e não terá o delinqüente.” Outra: “ um centavo investido em escolas economiza milhares em cadeias”.. então que tal essa, mais antiga ainda: ” mens sana in corpore sano...” *(essa tem algumas variáveis, mas o espírito é o mesmo)... mas e locuções e interpretações, estrito ou lato sensu, invariavelmente iremos nos ater aos nossos próprio umbigos, nos nossos quintais.
Quando há a manifestação inequívoca do poder publico em investir na cultura do povo, não podemos ficar a margem e não aplaudir a iniciativa. Claro que mentes de visão mais estreita ou mais curta, dir-me-ão que os valores investidos nesses tipos de investimentos, são faraônicos ou como outro diria são para criar elefantes(não nos importa a cor para não cairmos em pechas racistas, ou em variáveis do tipo).
Percebam que ao comentar não disse em valores gastos e sim em investimentos. TUDO O QUE FOR FEITO EM MATÉRIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA, NÃO SÃO GASTOS E SIM INVESTIMENTOS PARA O FUTURO.
Para que o povo tenha segurança e/ou saúde como pregam os arautos, as melhores formas de conseguir é educar e aculturar o povo. Com Educação e Cultura nas melhores interpretações dessas palavras o povo certamente, irá melhor traçar o seu próprio destino. Mas não pensem em impor educação ou aculturar de fora para dentro. O melhor é aprender com as suas manifestações culturais e delas extrair o melhor em prol do mesmo povo que as criou.
Temos manifestações inequívocas de que essa possibilidade existe e pode ser copiada em sua base estrutural. Vejam como foi / como é o Japão e a diferença em tempo que se gasta na educação de seu povo. Percebam o quanto de cultura esse povo assimila e por conta disso, mesmo não tendo terra para expansão consegue proezas inacreditáveis, mas perfeitamente visíveis o que antagoniza com o termo inacreditável, fazendo com que as realizações daquele povo sejam notoriamente creditáveis.
No Brasil, apesar de tantos desmandos temos exemplos fantásticos dessa expressão maior que é a expansão de pensamentos e de idéias, de educação e cultura, vejam como primeiro exemplo a EMBRAPA... continuo na próxima, mas antes... leiam, curtam... absorvam...

Comida
(Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto)
bebida é água. /comida é pasto./ você tem sede de quê? /você tem fome de quê?
a gente não quer só comida,/ a gente quer comida, diversão e arte./ a gente não quer só comida, / a gente quer saída para qualquer parte / a gente não quer só comida, / a gente quer bebida, diversão, balé. / a gente não quer só comida, / a gente quer a vida como a vida quer. / bebida é água. / comida é pasto. / você tem sede de quê? / você tem fome de quê? / a gente não quer só comer, / a gente quer comer e quer fazer amor. / a gente não quer só comer, / a gente quer prazer pra aliviar a dor. / a gente não quer só dinheiro, /
a gente quer dinheiro e felicidade. / a gente não quer só dinheiro, / a gente quer inteiro e não pela metade. / bebida é água./ comida é pasto./ você tem sede de quê? / você tem fome de quê?

(Foto - CEC - por Cassia Prestes)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Viche...o que, que aconteceu?

A pergunta não quer calar...que aconteceu? Fui ver ao desfile e que decepção...no mínimo foi pífio (claro achei um adjetivo, bunitinho) mas...que ocorre? Afinal eu me orgulho da terra em que nasci....até levantei-me mais cedo e fui assistir ao desfile cívico. Êpa! Pelas caras e bocas, tava faltando civismo. É certo que tava friozinho, mas,...mas as caras das crianças estavam mais para velório do que para desfile cívico. E o povo? Esse não saiu das tocas. Dava até para contar quantas pessoas, assistiam ao tal desfile. No quarteirão em qual estava (ali perto da câmara)... deu até para contar, enfileiravam-se perto de 100 pessoas, somando crianças e adultos....mas vamos e venhamos como dizia minha finada mãe... ETA demora braba entre um grupo desfilante e outro, não dava prá diminuir o espaço entre eles ... ah! Era para parecer que tinha bastante coisas? Mas tem algumas vantagens essas coisa. A primeira delas é reviver outros desfiles. Outra ainda, nem tudo está perdido, tinham coisas bonitas à serem vistas. Vamos por partes. De traz prá diante. As fanfarras, principalmente aquela dos piás pequenininhos, que bunitinho. A militar desfilando entre os marmanjos foi glorioso. Gosto de ver as meninas, mostrarem-se, que são capazes, para ao menos trucar os tais do sexo, dito forte. Outras coisas bonitas sempre são as homenagens aos homenageados, pois assim mostra-se a população que foram aqueles que construíram nossa história. Pena que poucos assistiram e viram, mas isso também é outra história. Assim como resgatar a história se que deveriam ser os interessados não se interessa? A tal da terra de que devo me orgulhar, fica para meia dúzia. Mais ou menos como a tal estátua do Brecheret, aquela do Monumento às Bandeiras, lá no Parque do Ibirapuera ( e vira poeira) ... podem reparar, tem uns dois que tentam empurrar o barco, mas tem um monte na frete impedindo que o barco siga o rumo. Tal qual a Barca do Inferno. Tem um monte que quer fazer outros que não deixam, e a nau segue, a caravana passa os cães ladram... e o tempo a correr, a correr, a correr... chuá, chuá...
Mas de licença poética em licença poética, que tal lembrar que um dia tivemos a Escola Artesanal, com sua fanfarra majestosa, que tal lembrar do Coléginho com as crianças impecavelmente bonitas e vestidas(se bem que era da elite da época e lá tinha grana)...mas também podemos lembrar do Tancredão, com sua fantasia de camisa vermelha, o Paula Santos queria competir com idéias, o Tancredo sem verbas com raça, o Artesanal com qualidade,pois era a escola das oficinas, povo mais traquejado, e a nave seguia seu rumo com devoção dos poucos que existiam, mas tinha um certo civismo. Isso digo, no antes da tal malfadada e dita como revolução. Depois foram desfiles, mandados e cumpridos. Ou aquela máxima. Escuta quem quiser, cumpre quem puder, cala quem tem juízo, faz quem sobreviver. Talvez o que vimos foi uma repetição sem graça daquilo ali... pelo que escuto, é mais ou menos assim que acontecem as coisas ....
É claro, o quintal se expandiu, a qualidade de vida se foi, pessoas geraram pessoas, pessoas vieram e fizeram mais pessoas, o quintal ficando pequeno, os quintalões acabando-se ou transformando-se, mas assistindo, com o casario, que não é mais o mesmo, assim como o povo não é mais o mesmo, assim como o civismo não é mais o mesmo, os desfiles,claro como a banda passou, deixou a namoradeira, enamorando, mesmo que não tenha seu namorado, a feia imaginando-s e bela, o desvairado, em variado, o cauteloso em lépido, o calmo em rebelde, o rebelde em frangalhos, como a banda, como o desfile, como o trauma de saber que não mais fazem , hoje compram, contratam, subcontratam, atrasam, não cumprem, ou se cumprem pela metade, como o povo, o desfile, o compromisso, a fuga, o fugaz, o talvez,o quem sabe,...quem sabe.
Quem sabe um dia, todos irão se orgulhar da terra, em que nasceram,...quem sabe? Até um dia, até talvez, até quem sabe.....!

Nós e nosso trânsito infernal...


Quando infante, gostava de assistir, os filmes do francês Jaques Tati. Ou melhor, gosto de assisti-los novamente, quando esses nos são disponibilizados, ou então conseguidos. Um deles que me fez a cabeça, foi o “ Monsieur Ruloutt nesse trafego maluco”... isso foi á pela década de 1960... como poderíamos classificar, agora, nestes tempos, como está nosso trafego, ou melhor o tráfego dos veículos por esse mundo a fora?
Pois, dias destes, para passar pela marginal do Tiete, em Sampa, demoramos somente 3,5 horas,... só para vencer os tais 8 km.
A “coisa”, ta complicada, e vai complicar mais e mais. Agora inventaram de se construir mais três faixas para rolamento, em cada lado das margens do rio Tietê, na tal marginal do Tietê.
A pergunta que não quer calar: de que adiantará essas novas 6 faixas para rolamento do tráfego se as saídas e entradas serão verdadeiros funis, onde os veículos não terão chance de entrar e sair com as velocidades ideais para que não haja engarrafamentos, isso esses mesmos de agora.
Se traçarmos um paralelo, do quintal de lá, para o quintal de cá, veremos que muda os mosquitos mas a coisa é a mesma.
Existem, ou existirão avenidas para fluxos rápidos, mas... as saídas e entradas não tem as mesmas condições de suportar esses fluxos de veículos. Ainda com certos agravantes, o povo motorizado de cá, não tem a mesma educação para o trânsito dos de lá... há um certo hábito de se enfileirar, em filas únicas e sem lógica. Transita-se à esquerda e em seguida, rumam para as direitas e vice e versa. Sinalização é coisa que se aprende e não se pratica. Ou seja na prática a teoria é outra, como dizia o Joelmir.
E por falar em trânsito: ( vamos ser palpiteiros de obras feitas) ah! Não nos consultaram antes, por isso arvoro-me o direito de palpita. Disseram que está terminada a duplicação da 9 de julho, lá pelas bandas da rodovia( ou no começo da duplicação de lá prá cá, se eu estiver aqui...óh!) então... a pergunta que não quer calar(2) será que os ditos engenheiros, não poderiam ter tirado aquele CAROÇO, no final da 9 de julho, ou no começo dela duplicada de lá prá cá. De lá prá cá prá cá num tem tanto problema, mas de cá prá lá, ou seja quando queremos ir para Campinas, a coisa muda. O CAROÇO,tira a visibilidade das pistas e quando nos apercebemos estamos no rumo de Sorocaba, e a correção de rumo tem que ser abrupta, e para a maioria dos desavisados, sobram as tais “agulhas” como dizem os cariocas, e o pobre e infortunado motoristas se vem no “mico” de sair fora das pistas.
Mas com muita certeza será uma nova inauguração. Claro os custos já foram cobertos por nossos muitos impostos ou na pior das hipóteses...os pedágios são tão baratos, que ...que ... que tal termos novos aumentos das tarifas....
Preparem-se que os reajustes virão e no mês que vem...
ÊTA Transito maluco, e quão maluco somos em aturar tudo isso e ...ficarmos inertes...temos que fazer mudanças...ah! o Código de Trânsito existe? E as bicicletas nas calçadas....faz tempo que não os lembro disso, não podemos deixar que continuem... nem as bicicletas nas calçadas, tampouco aqueles que as deixam por lá transitarem...pensem nisso...