segunda-feira, 29 de junho de 2009

Viche...o que, que aconteceu?

A pergunta não quer calar...que aconteceu? Fui ver ao desfile e que decepção...no mínimo foi pífio (claro achei um adjetivo, bunitinho) mas...que ocorre? Afinal eu me orgulho da terra em que nasci....até levantei-me mais cedo e fui assistir ao desfile cívico. Êpa! Pelas caras e bocas, tava faltando civismo. É certo que tava friozinho, mas,...mas as caras das crianças estavam mais para velório do que para desfile cívico. E o povo? Esse não saiu das tocas. Dava até para contar quantas pessoas, assistiam ao tal desfile. No quarteirão em qual estava (ali perto da câmara)... deu até para contar, enfileiravam-se perto de 100 pessoas, somando crianças e adultos....mas vamos e venhamos como dizia minha finada mãe... ETA demora braba entre um grupo desfilante e outro, não dava prá diminuir o espaço entre eles ... ah! Era para parecer que tinha bastante coisas? Mas tem algumas vantagens essas coisa. A primeira delas é reviver outros desfiles. Outra ainda, nem tudo está perdido, tinham coisas bonitas à serem vistas. Vamos por partes. De traz prá diante. As fanfarras, principalmente aquela dos piás pequenininhos, que bunitinho. A militar desfilando entre os marmanjos foi glorioso. Gosto de ver as meninas, mostrarem-se, que são capazes, para ao menos trucar os tais do sexo, dito forte. Outras coisas bonitas sempre são as homenagens aos homenageados, pois assim mostra-se a população que foram aqueles que construíram nossa história. Pena que poucos assistiram e viram, mas isso também é outra história. Assim como resgatar a história se que deveriam ser os interessados não se interessa? A tal da terra de que devo me orgulhar, fica para meia dúzia. Mais ou menos como a tal estátua do Brecheret, aquela do Monumento às Bandeiras, lá no Parque do Ibirapuera ( e vira poeira) ... podem reparar, tem uns dois que tentam empurrar o barco, mas tem um monte na frete impedindo que o barco siga o rumo. Tal qual a Barca do Inferno. Tem um monte que quer fazer outros que não deixam, e a nau segue, a caravana passa os cães ladram... e o tempo a correr, a correr, a correr... chuá, chuá...
Mas de licença poética em licença poética, que tal lembrar que um dia tivemos a Escola Artesanal, com sua fanfarra majestosa, que tal lembrar do Coléginho com as crianças impecavelmente bonitas e vestidas(se bem que era da elite da época e lá tinha grana)...mas também podemos lembrar do Tancredão, com sua fantasia de camisa vermelha, o Paula Santos queria competir com idéias, o Tancredo sem verbas com raça, o Artesanal com qualidade,pois era a escola das oficinas, povo mais traquejado, e a nave seguia seu rumo com devoção dos poucos que existiam, mas tinha um certo civismo. Isso digo, no antes da tal malfadada e dita como revolução. Depois foram desfiles, mandados e cumpridos. Ou aquela máxima. Escuta quem quiser, cumpre quem puder, cala quem tem juízo, faz quem sobreviver. Talvez o que vimos foi uma repetição sem graça daquilo ali... pelo que escuto, é mais ou menos assim que acontecem as coisas ....
É claro, o quintal se expandiu, a qualidade de vida se foi, pessoas geraram pessoas, pessoas vieram e fizeram mais pessoas, o quintal ficando pequeno, os quintalões acabando-se ou transformando-se, mas assistindo, com o casario, que não é mais o mesmo, assim como o povo não é mais o mesmo, assim como o civismo não é mais o mesmo, os desfiles,claro como a banda passou, deixou a namoradeira, enamorando, mesmo que não tenha seu namorado, a feia imaginando-s e bela, o desvairado, em variado, o cauteloso em lépido, o calmo em rebelde, o rebelde em frangalhos, como a banda, como o desfile, como o trauma de saber que não mais fazem , hoje compram, contratam, subcontratam, atrasam, não cumprem, ou se cumprem pela metade, como o povo, o desfile, o compromisso, a fuga, o fugaz, o talvez,o quem sabe,...quem sabe.
Quem sabe um dia, todos irão se orgulhar da terra, em que nasceram,...quem sabe? Até um dia, até talvez, até quem sabe.....!

Nós e nosso trânsito infernal...


Quando infante, gostava de assistir, os filmes do francês Jaques Tati. Ou melhor, gosto de assisti-los novamente, quando esses nos são disponibilizados, ou então conseguidos. Um deles que me fez a cabeça, foi o “ Monsieur Ruloutt nesse trafego maluco”... isso foi á pela década de 1960... como poderíamos classificar, agora, nestes tempos, como está nosso trafego, ou melhor o tráfego dos veículos por esse mundo a fora?
Pois, dias destes, para passar pela marginal do Tiete, em Sampa, demoramos somente 3,5 horas,... só para vencer os tais 8 km.
A “coisa”, ta complicada, e vai complicar mais e mais. Agora inventaram de se construir mais três faixas para rolamento, em cada lado das margens do rio Tietê, na tal marginal do Tietê.
A pergunta que não quer calar: de que adiantará essas novas 6 faixas para rolamento do tráfego se as saídas e entradas serão verdadeiros funis, onde os veículos não terão chance de entrar e sair com as velocidades ideais para que não haja engarrafamentos, isso esses mesmos de agora.
Se traçarmos um paralelo, do quintal de lá, para o quintal de cá, veremos que muda os mosquitos mas a coisa é a mesma.
Existem, ou existirão avenidas para fluxos rápidos, mas... as saídas e entradas não tem as mesmas condições de suportar esses fluxos de veículos. Ainda com certos agravantes, o povo motorizado de cá, não tem a mesma educação para o trânsito dos de lá... há um certo hábito de se enfileirar, em filas únicas e sem lógica. Transita-se à esquerda e em seguida, rumam para as direitas e vice e versa. Sinalização é coisa que se aprende e não se pratica. Ou seja na prática a teoria é outra, como dizia o Joelmir.
E por falar em trânsito: ( vamos ser palpiteiros de obras feitas) ah! Não nos consultaram antes, por isso arvoro-me o direito de palpita. Disseram que está terminada a duplicação da 9 de julho, lá pelas bandas da rodovia( ou no começo da duplicação de lá prá cá, se eu estiver aqui...óh!) então... a pergunta que não quer calar(2) será que os ditos engenheiros, não poderiam ter tirado aquele CAROÇO, no final da 9 de julho, ou no começo dela duplicada de lá prá cá. De lá prá cá prá cá num tem tanto problema, mas de cá prá lá, ou seja quando queremos ir para Campinas, a coisa muda. O CAROÇO,tira a visibilidade das pistas e quando nos apercebemos estamos no rumo de Sorocaba, e a correção de rumo tem que ser abrupta, e para a maioria dos desavisados, sobram as tais “agulhas” como dizem os cariocas, e o pobre e infortunado motoristas se vem no “mico” de sair fora das pistas.
Mas com muita certeza será uma nova inauguração. Claro os custos já foram cobertos por nossos muitos impostos ou na pior das hipóteses...os pedágios são tão baratos, que ...que ... que tal termos novos aumentos das tarifas....
Preparem-se que os reajustes virão e no mês que vem...
ÊTA Transito maluco, e quão maluco somos em aturar tudo isso e ...ficarmos inertes...temos que fazer mudanças...ah! o Código de Trânsito existe? E as bicicletas nas calçadas....faz tempo que não os lembro disso, não podemos deixar que continuem... nem as bicicletas nas calçadas, tampouco aqueles que as deixam por lá transitarem...pensem nisso...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Temas Macrabos

Não é legal começar a escrever tema,...tão,...tão...cavernoso, ou para não se perder,...tão macabro.
Dizem que a vida imita a arte. Mas será verdade? Ou seria a arte é uma imitação da vida? A ordem não interessa; muito se escreveu sobre temas que a te a palavra “macabro” parece soar pueril...vamos e venhamos,...sequer sei o que significa macabro...mas a palavra em si já é macabra.
Prometo. Não irei busca o real significado da palavra macabro. Não quero e tampouco tenho a vocação de ser erudito, mas estou escorregando ou divergindo do tema.
Acontecimentos nos impelem a rever a tragédia humana. Ou a vida desumana. Ou a os inumanos que vivem com os humanos e praticam desumanidades .
Muito já se falou sobre, ou como, ou quando, ou sei lá o que, mas variações sobre o tema enchem consultórios, preocupam as massas, entulham presídios. Mas como cada um conta o conto a sua moda, também posso, ou me arvorar no direito de dar meus palpites sobre o tema.
Temos que mudar a lei. Para estupro, creio em minha ignorância de humano que sou, mas de pai e filho que também sou, devamos punir o estuprador com requintes de doçura, para ele sinta na pele o que a pobre vitima sofreu. Traduzindo. Por que não ao constatar a identidade do estuprador, CAPA-LO em praça pública, e após isso encher-lhe de chibatadas ou chicotadas. Não matá-lo. Dar-lhe todas as chances de sobreviver. Tantas quantas, em infindáveis vezes. Bateu,...dar-lhe forças para sobreviver, e dá-lhe pancadas,...até.... até... até....os fins do tempo (dele).
Mas a desgraça quando é pouca é bobagem... e num é que até avião sumiu, caiu, que pena. Tantas vidas perdidas.
Se fosse noutra época diria: “que judiação!!”. Mas de uns tempos para cá essa palavra foi proscrita do dicionário. Sabiam? Pois de acordo com os “socialmente e politicamente corretos” (uma variação filo-acadêmica ou tucanesca dos ecochatos e dos biodesagradáveis...) mas de acordo com os escritos, a palavra “judiação” foi proscrita dos dicionários por ser discricionária ou discriminatória conterá um povo, os judeus ... então para não comprlicar nossa já complicada vida....melhor não usar esse termo...
Mas pensando melhor, o povo metido a acadêmico ou metido a intelectual é muito chato. Se usarmos a expressão: ...”o sujeito é um coitado...” . A frase é aceita. Mas e o sujeito( o da frase?) ninguém se preocupa com o sujeioto que foi...Coit-ado ou seja foi o passivo de uma relação forçada à coito?
Por essas e mais aquelas vou me despedindo... por enquanto...
Hoje os temas não fluíram como deveriam fluir... ou como gostaria que fluíssem, mas há, ainda, a imorredoura verdade em saber que as tragédias humanas não suplantam as alegrias de ver um novo dia ou o nascer de um novo ser ...e isso, em parte, depende de nós ...
Paz, Alegria e Saúde à todos

Semana do Meio Ambiente

Hoje 05 de junho deveríamos comemorar o Dia Internacional do nosso meio, ou nosso ambiente. A primeira frase parece soar esquisita para o leitor, vamos as explicações de traz para a frente:
Muito se tem dito em comemorar o Dia do Meio Ambiente. Há dois pontos de reflexão nessa afirmação, primeiro: o nosso Meio é o nosso Ambiente, portanto se não é um erro de colocação, ao menos é um pleonasmo, mas o que me incomoda sobremaneira é afirmar que comemoramos o Dia!!! Mas sob minha análise, deveríamos reverenciar, o nosso Meio ou o nosso Ambiente todos os dias. A nossa vida está atrelada de forma definitiva com o nosso ambiente. Nascemos, vivemos, procriamos, nos fartamos e morreremos nesse meio, portanto temos que reverenciar nosso “ninho”, que num primeiro momento parece ser enorme, em relação a nossa pequenez, porém não é tão grande a ponto de pensarmos que ele é infinito. Ele é finito e a humanidade como até agora se comportou, provavelmente terá que procurar outros lugares para viver novas vidas, pois faltará água, recursos para as próximas gerações se pensarmos em comemorar e em preservar esse nosso meio um dia só por ano.
O segundo ponto que coloco para observação e reflexão é a colocação da palavra, deveríamos. Representamos uma associação de empresas que reciclam papéis. Somos os artífices da preservação ambiental e sistemicamente, diariamente, com nossas atividades preservamos grande parcela de recursos naturais, quer sejam eles minerais, vegetais e ainda geramos renda empregos e impostos.
A tal crise, internacional reflete de forma negativa nas atividades de nossa cadeia produtiva, desestruturando-a de forma abrupta, somada a falta de incentivos ao setor é possível sinalizar que muitas das cooperativas de catadores encerrarão suas atividades, pois, os valores praticados não satisfazem as necessidades diárias dos catadores. Da mesma forma que as empresa de aparistas e ou sucateiros que operam com papéis estão cada vez mais desestimulados pois os preços praticados para a compra dos papéis separados, prensados e encaminhados as empresas recicladoras sequer cobrem os custos de produção. Na ponta produtiva as empresas industriais recicladoras de papéis sofrem com a absurda carga tributária, e com a cada vez maior concorrências das embalagens plásticas que substituem as de fibras celulósicas, sem que nada em prol dessa importante social, ecológica e econômica atividade, seja feito.
Assim, não há motivo de se comemorar. As atividades da reciclagem que são uma alternativa viável para se agregar renda e emprego, é tributada e sem incentivos para que se fortaleça. Atitudes pontuais que a mídia sugere para que a população separe suas embalagens e encaminhem-nas à reciclagem, de nada adiantará se na outra ponta, as atividades da reciclagem sejam incentivadas. Sugerimos que se observe, a enorme quantidade de materiais recicláveis que hoje são desprezados nas esquinas e ruas, pois a falta de interesse em destributar, ou pela falta de isenção de impostos sobre os reciclados, ou ainda pela falta de atenção dos governos sobre o assunto, faz de ordem inversa o forte desinteresse em se “catar”, em se prensar, em se reciclar os materiais que seriam possíveis de serem industrializados, porém.... esse é o ponto mais interrogativo do Dia do Ambiente. Não se pensa no Ambiente como um espaço inteiro, e sim em meio(pela metade) e o melhor meio (caminho) para se incentivar a reciclagem é isentar de tributos e incentivar de todas as formas essa importante cadeia de bens, serviços, e de inegável caráter preservacionista que é o da reciclagem de materiais.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Oh! Raça!!!


Deveria não existir, mas existe. A pergunta que não quer calar: Como ainda pode haver racismo? Pergunto. Pergunto e não consigo que me deem respostas.
Somos, nós humanos, uma só raça. Não importa que qual continente, de qual país, somos uma só família.
Dizem os especialistas que tivemos somente, repito, somente 13 (treze) “EVAS” que nos fizeram essa enorme massa humana, em nossa epopéia na ocupação do planeta nomeado como sendo Terra.
Se buscarmos nossa identidade através dos nossos DNA´s, descobriremos e isso é invariável que somos parentes, uns dos outros, e cada vez mais essa mistura se apura e cada vez mais nossas identidades ficam mais parecidas.
O nosso Criador, o Arquiteto maior da construção de tudo isso, em sua imensa glória, criou de forma que houvesse adaptações de acordo com o local que os seres habitavam, assim os que tem cabelos encaracolados e de cútis mais escuras, assim ficaram pois habitavam em partes, do tal planeta, mais quentes. Com isso, os humanos que lá viviam e até hoje vivem, tem maior resistência ao calor aos raios solares, os cabelos encaracolados, propositadamente, assim se fizeram para refrescar-lhes seus cérebros.
Inversamente ao humanos que tem cabelos mais lisos, porque vivem ou deveriam viver em locais menos quentes e assim lhes servem para esquentar seus cérebros.
Observem que os humanos que se desenvolveram em regiões muito, mas muito frias, tem as peles quase transparentes, para que os poucos raio solares lhes aqueçam.
Assim a humanidade, tal qual os gatos, adaptam-se ou adaptaram-se em seus habitats e viveram, vivem de acordo com a região e os climas dessas regiões.
O grande nó, em qual a humanidade se meteu, e isso é uma idéia nova, tal qual a idade dos humanos em relação a idade da Terra, é que observou os tipos, comparou, quantificou, identificou as regiões, separou por altura, por cor, por tez, descobriu a matemática, inventou a estatística, e...e... separou por classificação que achou mais interessante, mais parentes, ,ais amigo, menos amigo. Nesse ponto abro um parentes para informar que de posse dessas informações, das observações feitas e compiladas, criou-se a política, onde uns tratam melhor ou pior o seu igual, dependendo é claro que se uns são mais iguais ou menos iguais que os outros e assim, criaram-se castas, degraus, classes, etnias, tipos... tudo de uma mesma raça...de humanos, ou inumanos, mas com muita, mas muita certeza, de desumanos.
Vejamos pois em nosso quintal, desde meus tempos de moleque vivencio separação, social, racial etc e tal, claro que nunca aberto e sim velado. Existiam o mestres e os contramestres, existiam os tecelões (operários) e os outros serviçais. Há! Isso dentro das fábricas,e que quando fora, eram diferentes no trato, existem até reminiscências dos casarios, dos operários, dos chefes e subchefes, e os chalés dos mais mais ... e os dos menos, menos.
Se os sujeitos eram oriundi, eram bem tratados, se filhos dos oriundi, mais ou menos e se nenhum das anteriores, chiiiiii a coisa começava a complicar.(continua???pelo menos aqui!!!)
Aqui fora, no quintal, se de outra profissão,se não aquelas acima, a boca já entortava o pito. Se a cor era diferente, pra mais ou prá menos e até pros mais ou menos, também existiam diferenciais... êpa...isso é até agora...fazem diferenças, entre os iguais...
Somos todos humanos. A diferença entre nós é quantidade de bens ou de valores. Isso sim é um fator desagregador. Cotas raciais, NUNCA deveriam existir, pois somos iguais enquanto raça...pois somos infelizmente HUMANOS.
(continuo...)