sexta-feira, 14 de agosto de 2009

...Cultura e educação e/ou vice e versa...

... Foi assim, quando o catolicismo impôs aos povos de muitos continentes a sua forma de pensar. Foi assim que o branco impôs ao índio suas formas e vontades ...
Por muitos e muitos tempos os povos ficaram /ficam a mercê de alguém ou de alguns. Aquele que tem um olho é o rei em terra de cegos. Não é isso que nos contam. Mas é a leitura da pura realidade. Para diminuir as distâncias entre aquele que manda e aquele que é mandado, somente a educação e a cultura e/ou vice e versa, é que podem trazer / fazer a diferença.
Nessa mesma linha de raciocínio, temos algumas máximas que não podemos deixar ao lado, pois reflete indelével a realidade, então a primeira: “ Eduque a criança e não terá o delinqüente.” Outra: “ um centavo investido em escolas economiza milhares em cadeias”.. então que tal essa, mais antiga ainda: ” mens sana in corpore sano...” *(essa tem algumas variáveis, mas o espírito é o mesmo)... mas e locuções e interpretações, estrito ou lato sensu, invariavelmente iremos nos ater aos nossos próprio umbigos, nos nossos quintais.
Quando há a manifestação inequívoca do poder publico em investir na cultura do povo, não podemos ficar a margem e não aplaudir a iniciativa. Claro que mentes de visão mais estreita ou mais curta, dir-me-ão que os valores investidos nesses tipos de investimentos, são faraônicos ou como outro diria são para criar elefantes(não nos importa a cor para não cairmos em pechas racistas, ou em variáveis do tipo).
Percebam que ao comentar não disse em valores gastos e sim em investimentos. TUDO O QUE FOR FEITO EM MATÉRIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA, NÃO SÃO GASTOS E SIM INVESTIMENTOS PARA O FUTURO.
Para que o povo tenha segurança e/ou saúde como pregam os arautos, as melhores formas de conseguir é educar e aculturar o povo. Com Educação e Cultura nas melhores interpretações dessas palavras o povo certamente, irá melhor traçar o seu próprio destino. Mas não pensem em impor educação ou aculturar de fora para dentro. O melhor é aprender com as suas manifestações culturais e delas extrair o melhor em prol do mesmo povo que as criou.
Temos manifestações inequívocas de que essa possibilidade existe e pode ser copiada em sua base estrutural. Vejam como foi / como é o Japão e a diferença em tempo que se gasta na educação de seu povo. Percebam o quanto de cultura esse povo assimila e por conta disso, mesmo não tendo terra para expansão consegue proezas inacreditáveis, mas perfeitamente visíveis o que antagoniza com o termo inacreditável, fazendo com que as realizações daquele povo sejam notoriamente creditáveis.
No Brasil, apesar de tantos desmandos temos exemplos fantásticos dessa expressão maior que é a expansão de pensamentos e de idéias, de educação e cultura, vejam como primeiro exemplo a EMBRAPA... continuo na próxima, mas antes... leiam, curtam... absorvam...

Comida
(Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Sérgio Britto)
bebida é água. /comida é pasto./ você tem sede de quê? /você tem fome de quê?
a gente não quer só comida,/ a gente quer comida, diversão e arte./ a gente não quer só comida, / a gente quer saída para qualquer parte / a gente não quer só comida, / a gente quer bebida, diversão, balé. / a gente não quer só comida, / a gente quer a vida como a vida quer. / bebida é água. / comida é pasto. / você tem sede de quê? / você tem fome de quê? / a gente não quer só comer, / a gente quer comer e quer fazer amor. / a gente não quer só comer, / a gente quer prazer pra aliviar a dor. / a gente não quer só dinheiro, /
a gente quer dinheiro e felicidade. / a gente não quer só dinheiro, / a gente quer inteiro e não pela metade. / bebida é água./ comida é pasto./ você tem sede de quê? / você tem fome de quê?

(Foto - CEC - por Cassia Prestes)

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