sexta-feira, 14 de agosto de 2009

... o Templo da Cultura está erguido e entregue....

Com o título, reforço, entregaram-nos (espero), o nosso, repito NOSSO, Templo da Cultura.
Não me importo mais em saber por onde andará o saudoso “dangle”, daqui por diante o que e com que me importarei é preservar e fazer bom, ou melhor, fazer o melhor uso do, (repito) NOSSO templo de cultura.
O espetáculo, espetacular, criado, vivenciado e repetido pelos atores locais, foi na melhor e mais completa expressão, um espetáculo!
O novo ambiente à esses espetáculos e manifestações artísticas, também é um outro espetáculo a parte. O que podemos redundar em que no Templo de Cultura apelidado de CEC, é um espetáculo. (se bem que faltou um fosso, mas não é por isso que entrarei na fossa.) (essa, lembrei-me da década de 60).
Mas o que me preocupa, são os que serão diferentes dos outros, pois todos de acordo com a Constituição são, ou deveriam ser iguais. Iguais enquanto espécie, diferentes em suas peculiares diferenças individuais. Mas são em regra iguais. E por que tratar os iguais desigualmente? Não entendo esse tipo de coisas. Talvez porque, ainda somos um feudo? Uns, são mais iguais que outros? Isso é, ou foi uma forma de cultura, que deveria ter acabado?
E contrariando algumas vozes inquietas, que clamam que o nosso alcaide e seu vice, deveriam fazer mais cadeias, mais hospitais, mais outras coisas próprias para consertar os humanos. Louvo a iniciativa de nossos representantes em fazer um Templo de Cultura, onde ocorrerão concertos que dignificarão e dignificarão os homens e os prepararão para o futuro e assim fazendo diminuiremos os custos com a tentativa de conserto de homens.
Mas enfim e por fim... peço ajuda à outro Mané... fui. 04/08/09
Vou-me embora pra Passárgada Autoria: Manuel Bandeira
Vou-me embora pra Passárgada / Lá sou amigo do rei / Lá tenho a mulher que eu quero / Na cama que escolherei / Vou-me embora pra Passárgada

Vou-me embora pra Passárgada / Aqui eu não sou feliz / Lá a existência é uma aventura / De tal modo inconseqüente / Que Joana a Louca de Espanha / Rainha e falsa demente / Vem a ser contraparente / Da nora que eu nunca tive

E como farei ginástica / Andarei de bicicleta / Montarei em burro brabo / Subirei no pau-de-sebo / Tomarei banhos de mar! / E quando estiver cansado / Deito na beira do rio

Mando chamar a mãe-d'água / Pra me contar as histórias / Que no tempo de eu menino /
Rosa vinha me contar / Vou-me embora pra Passárgada

Em Passárgada tem tudo / É outra civilização / Tem um processo seguro / De impedir a concepção / Tem telefone automático / Tem alcalóide à vontade / Tem prostitutas bonitas / Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste / Mas triste de não ter jeito / Quando de noite me der / Vontade de me matar / Lá sou amigo do rei / Terei a mulher que eu quero / Na cama que escolherei / Vou-me embora pra Passárgada

Obs: Convite: participem da reunião pró criação de fórum permanente de cultura, dia 17/08 as 19h Espaço Barros Jr.

(Foto - CEC - por Jurandyr)

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